Jufra

Maranhão

Sejam todos Bem-Vindos!
Paz e Bem!

DHJUPIC



















Lançada, oficialmente, a Carta Encíclica “Laudato Si” do Santo Padre Francisco sobre o cuidado da casa comum. O nome da Encíclica foi inspirado na invocação de São Francisco  «Louvado sejas, meu Senhor»,  que no Cântico das criaturas recorda que a terra, a nossa casa comum, « se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços» (1). Nós mesmos «somos terra (cfr Gen 2,7).

Para baixar a versão em português, clique aqui.

Não deixem de conferir esse importante documento que muito tem a ver com o nosso carisma e nossa busca de enxergar o mundo na ótica de Sâo Francisco de Assis.


Convocação da JUFRA do Brasil para 4ª Jornada Franciscana Nacional Pelos Direitos Humanos - Igor Bastos


A Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos chega na sua 4ª edição. Neste ano, a partir da Campanha da Fraternidade (CF) 2013 e da caminhada dos últimos anos da Subsecretaria Nacional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação, será trabalhado o tema: Mineração e Direitos, com o lema: Missão, Fraternidade e Vida.


JUFRA do Brasil realiza IV Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos

A Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos chega na sua quarta realização. Neste ano, a partir da Campanha da Fraternidade (CF) 2013 e da caminhada dos últimos anos da Subsecretaria Nacional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação, será trabalhado o 
Tema: Mineração e Direitos;
Lema: Missão, Fraternidade e Vida.

Não parece, mas o Brasil se transformou no maior país extrativista da América do Sul e um dos maiores do mundo. O “extrativismo” é a apropriação de enormes volumes de recursos naturais, por formas intensivas e que, em sua maior parte, são exportados como matérias primas aos mercados globais. A questão da mineração, do extrativismo atinge os povos indígenas, os quilombolas, as comunidades tradicionais, agricultores, e é a base que permite o consumismo predatório e a concentração dos bens comuns da natureza. Hoje, é o símbolo mais forte de luta que se está travando, por um mundo mais justo e fraterno.
Para isto, elaboramos juntamente com Ibase, Afes e Sinfrajupe, uma cartilha para ajudar na reflexão, que será disponibilizada na internet e enviada a cada fraternidade. Esta cartilha é composta de quatro encontros: 1: Mineração;
2: Direitos; 3: Pós extrativismo; 4: Fraternidade e Vida; e de uma proposta concreta que detalharemos posteriormente.
Além disso, teremos uma página em nosso blog com canal de vídeos e publicações para podermos aprofundar ainda mais nesta temática.


Tendo presente a CF 2013, que conclamou a Igreja a: “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz”, vamos nesta IV Jornada aprofundar nossas ações, comungando com a agenda da sociedade brasileira, movimentos sociais, pastorais e CNBB, na luta contra as injustiças deste modelo depredador. Contamos com a participação de todos vocês! Sejamos Jovens atuantes, inseridos nas questões da sociedade, promovendo a cultura do encontro, da paz e do bem.

Subsecretaria Nacional de DHJUPIC da JUFRA do Brasil

JUFRA do Brasil no 19º Grito dos/as Excluídos/as

“O futuro nos exige uma visão humanista da economia e uma política que logre cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evite o elitismo e erradique a pobreza. Que a ninguém falte o necessário e se assegure a todos dignidade, fraternidade e solidariedade".
Papa Francisco





 
 Aos irmãos e irmãs da JUFRA do Brasil,
Paz e Bem!
Com toda certeza, este ano é mais que especial para nós da Juventude Franciscana do Brasil. Grandes momentos de fraternidade e espiritualidade no Encontro Mundial da Jufra, renovação da nossa fé e esperança com as sábias palavras de nosso Papa Francisco na JMJ, que nos dá mais força e vontade para continuarmos nossa caminhada em Cristo, na construção de um mundo mais justo e fraterno.
Assim, nos juntamos a diversos movimentos, organizações e pastorais para construirmos o 19º Grito dos/as Excluídos/as, cujo tema é: "Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular", e acontece na semana da pátria, de 01 a 07 de setembro.

É hora de colocarmos em prática os ensinamentos que o Papa Francisco nos proclama. "Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente esperando o evangelho!" "Decididamente, pensemos a pastoral a partir da periferia.” Com isso, convoque sua Fraternidade, Paróquia e Comunidade a se juntar aos movimentos e organizações sociais para contribuir com o 19º Grito dos/as Excluídos/as. Realize suas atividades, informe-se das atividades que estão programadas, anime sua Fraternidade! Sejamos Jovens atuantes, promovendo a cultura do encontro, da paz e do bem.

Fraternalmente,

Igor BastosSubsecretário Nacional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação.
TEL: (34) 9242-8692 (TIM)
E-mail: igorguilherme.bastos@hotmail.com
Blog: http://www.dhjupic.blogspot.com.br/



SEMINÁRIO
Justiça Ambiental: Espiritualidade e Missão Franciscana no Contexto Atual
CEFRAM-Bacabal-MA, 08 a 10 de junho de 2012
Caros Irmãos e Irmãs,

Em todo o Brasil, estão sendo realizados seminários, fóruns, reuniões, debates em torno da questão “Justiça Ambiental” a partir da visão do Carisma Franciscano, considerando as graves contradições e desigualdades sociais sobre a compreensão da Mãe Terra como fonte de lucro/exploração.

As reflexões têm como objetivo refletir sobre as considerações do nosso Carisma para enriquecer a proposta de que “Um mundo melhor é possível”. Daí não podermos ficar ‘fora’ de tais debates temáticos em virtude de estarmos inseridos numa região de visíveis contradições: miséria, exploração da Terra pelo capital empresarial e imobiliário, escravidão do trabalho infantil, violência contra a mulher, dependentes químicos etc. E nossa missão é, por conseguinte, evangelizar em lugares de ‘cultura de morte’, pois é algo inerente ao nosso carisma.

Por isso, estamos convidando os Confrades de todas as Províncias do Brasil, os confrades das Fraternidades da nossa Província Franciscana Nossa Senhora da Assunção, a OFS, a JUFRA, as Congregações Femininas e os (as) Leigos (as) a participarmos do Seminário “Justiça Ambiental: Espiritualidade e Missão Franciscana no Contexto Atual” que se realizará nos dias 08 a 10 de junho de 2012, no CEFRAM (Centro Franciscano de Animação Missionária, em Bacabal-MA).

Na oportunidade, teremos a presença do Coordenador do Serviço Justiça, Paz e Integração da Criação da Ordem, Frei Joseph Rozansky, que ministrará várias palestras, dentre as quais: “Espiritualidade e Missão do JPIC”, as “Características do desenvolvimento sustentável”; “Economia Verde e suas implicações para os países em desenvolvimento” etc. (cf. folder); depois, Frei Adelmo, Coordenador do JPIC na Conferência Franciscana dos Frades Menores do Brasil (CFMB), apresentará a “Situação atual do JPIC, no Brasil”; e, finalmente, Frei José Francisco da Província Franciscana Imaculada Conceição, que discorrerá sobre a “Análise e Crítica ao Documento Zero da Rio + 20”.

Está é uma grande oportunidade para que nos inteiremos de discussões e reflexões sobre a “Justiça Ambiental” em razão de nos encontrarmos inseridos nos mais diversos trabalhos pastorais e sociais. Assim, tomaremos conhecimento de assuntos tão importantes que contribuirão para enriquecer a caminhada e os desafios do trabalho social.

Duas questões podem nos auxiliar na compreensão da temática: “Como desenvolver um trabalho de formação e informação a respeito da questão da justiça ambiental (que por si inclui justiça social) a partir do carisma franciscano? Como desenvolver uma metodologia que nos leve a ser presença transformadora na sociedade?”

Portanto, aguardamos os irmãos e irmãs para que, juntos, reflitamos conteúdos que nos enriquecerão nos trabalhos pastorais e sociais em seus mais diversos e diferentes aspectos sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos.

Objetivos:
•Refletir sobre as considerações do Carisma Franciscano para enriquecer a proposta de que “Um mundo melhor é possível”.
•Capacitar os frades em conteúdos relacionados ao JPIC.
•Responder às situações atuais em que nos encontramos inseridos (as) como religiosos (as).
•Discutir os rumos do desenvolvimento sustentável.
•Elucidar alguns pressupostos para uma ética no mundo globalizado.
•Compreender o que significa “Economia Verde” e suas implicações para os países em desenvolvimento.

Estrutura:
•Data: 08 a 10/06/2012•Local: Centro Franciscano de Animação Missionária – CEFRAM, Bacabal - MA, Fone/Fax: (99) 3621-1420, e-mail: cefram@hotmail.com.
Obs: Solicite sua Inscrição por e-mail e preencha nos envie por fax ou e-mail.
•Como chegar ao local: da Rodoviária de Bacabal, de táxi ou moto táxi, se dirigir ao Colégio N.Sra. dos Anjos, CONASA-CEFRAM. Quem não tem ônibus direto para Bacabal, chegando em Peritoró, encontrará ônibus ou transporte alternativo com facilidade.
•Taxa do curso: R$ 90,00.•Número de vagas: cerca de 80 vagas. Serão preenchidas por ordem de chegada das fichas de inscrição. Favor devolver a ficha de inscrição até o dia 31/05/2012

Realização:Província Franciscana de Nossa Senhora da Assunção MA/PI

Que o Senhor Ressuscitado nos ilumine com a graça do Seu Espírito!

Frei Antonio Leandro da Silva (OFM)
Coordenador do JPIC da Província F. N. Srª da Assunção

FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA – CF 2012
A Campanha da Fraternidade deste ano nos conduz a refletir sobre a realidade da nossa Saúde Pública. Nós que somos cristãos, conscientes e temos o dever de anunciar o Evangelho assim como de denunciar as injustiças, precisamos esclarecer aos nossos irmãos, principalmente aos sem tetos e sem saúde, certas coisas que eles não sabem, pois os comerciais não tocam nesse assunto.
O próprio Jesus Cristo foi um grande preocupado com a saúde dos fracos.
No seu tempo, a saúde pública era uma verdadeira calamidade pública. Não havia saneamento básico, nem médicos, a alimentação do povo era deficiente, e assim era grande o número de pessoas doentes e sem ter a quem recorrer. Muito parecido com os pobres de hoje, que têm de esperar mais de um mês para conseguir um consulta médica. Somente a classe média e alta tem direito a um atendimento médico decente, pois podem pagar os planos de saúde.

Nos nossos dias também, observamos a construção acelerada de novos prédios cada vez mais altos, e a construção ou o alargamento da rede de esgotos, não acompanha da mesma forma acelerada, ou, para ser mais realista, não se faz absolutamente nada no sentido de ampliar o saneamento básico. Pois a ampliação da rede de esgoto não aparece, fica abaixo do solo, e portanto não dá votos. Podemos comprovar isso, pelo mau cheiro que sentimos em certos trechos mais comprometidos das cidades.

Jesus curava os dentes e libertava-os dos seus sofrimentos físicos e espirituais. Na parábola do Bom Samaritano, temos uma verdadeira aula de como devemos ser, ou agir, para com os nossos irmãos que estão doentes. Sejam eles nossos parentes ou não.

A elite social dos tempos de Jesus associou a causa da doença ao pecado. Assim, aquele que ficava doente, era por que havia cometido pecados. A sua doença, portanto, era causada pelos seus pecados. Dessa forma, a elite dominante, os saduceus, tirava dos seus ombros a responsabilidade de gastar dinheiro com a saúde pública. Será que já não vimos esse filme por aqui?
Como vai a nossa saúde pública? Ou melhor, como é o atendimento médico-hospitalar dos nossos irmãos da classe baixa? Será que eles têm atendimento imediato, ou tem de esperar quase um ano para poder consultar um médico? Será que saem dos hospitais curados, ou saem com mais umas doenças adquiridas pelas infecções hospitalares? Sabemos pelos noticiários de idosos que morrem nos corredores dos hospitais, na fila para serem atendidos, sabemos de cirurgias erradas, de crianças que morrem nos hospitais, e outras coisas mais.

A nossa medicina é curativa, em vez de ser uma medicina preventiva.

Na medicina curativa, cuida-se da pessoa depois que ela acomete um mal, uma infecção, por exemplo. É uma medicina que dá muito dinheiro a quem vive dela, e aos laboratórios que produzem remédios.

Na medicina preventiva, cuida-se de providenciar medidas e infra-estruturas como o saneamento básico, a conscientização do povo para que tenha hábitos de higiene, para que faça exercícios, para evitar comidas gordurosas, controlar o açúcar, etc, para que não fiquem doentes. É claro que esse tipo de medicina não agrada àqueles que vivem da saúde, daqueles que ganham dinheiro com a maior quantidade de desinformados a respeito de como se faz para ter saúde ou evitar doença.



II Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos no Maranhão

Durante o mês de dezembro as fraternidades da JUFRA do Maranhão organizaram atividades em prol da II Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos em suas respectivas localid
ades, que neste ano tem a temática “JUVENTUDE E JUSTIÇA SÓCIO AMBENTAL e o lema “Quanto vale esse Progre$$o?”, mostrando o quanto nós jufristas precisamos nos preocupar e agir em defesa do Meio Ambiente, pois a criação está sofrendo por maus tratos e precisa da nossa ajuda! Uma das grandes qualidades de São Francisco de Assis foi compreender a mãe Natureza, a nossa dependência dela. Em razão disto, ele tinha uma relação fraterna com tudo que via a sua volta, encarando todos como seus irmãos. Uma fraternidade cósmica e verdadeira, pois todos fazem parte do Universo, somos todos seres da criação ou dependemos de tudo que está a nossa volta, dos seres animados e dos inanimados.

JUFRA DE BOM JARDIM
No dia 10 de Dezembro (Sábado), a fraternidade irmã Clara realizou uma roda de diálogo na praça do mercado no centro da cidade. À roda deu inicio com um momento de oração refletindo sobre a criação de Deus, em seguida foi discutido o texto injustiça social de Orson Camargo, também foi trabalhado a temática da jornada deste ano. Tiveram a participação de algumas pessoas que estava ali presente.

Jufra de Bom Jardim
JUFRA DE ARARI
Foi organizado pela Fraternidade Santa Clara um CINEJUFRA no dia 10 de Dezembro e toda a comunidade foi convidada. O filme em exibição foi “Aquecimento Global”. Antes do início do filme a fraternidade falou sobre a II Jornada e também deixaram uma mensagem sobre os Direitos Humanos. Ao término do filme houve uma pequena confraternização.

JUFRA DE BARRA DO CORDA
Foi realizada uma roda de conversa com os membros da fraternidade local com objetivo de conscientizar os jovens da justiça social/justiça ecológica. Iniciaram com uma oração por uma sociedade mais justa e, em seguida, a Clara – subsecretária local de DHJUPIC – promoveu um debate sobre o tema e o lema da II Jornada e disse “O mundo está em nossas mãos. Precisamos cuidar das maravilhas de Deus que são nossas necessidades”. O irmão Pascoal mostrou a realidade da sociedade hoje e ficou a seguinte pergunta: O que cada um de nós está fazendo para contribuir pra a justiça social e ecológica? Encerraram o momento lançando objetivos a serem realizados em 2012 e conscientizados da importância de fazer a diferença e que Deus seja o centro de Tudo.
Jufra de Barra do Corda
JUFRA DE ZÉ DOCA
A Fraternidade Santa Clara também contribuiu para a jornada realizando uma roda de diálogo, que teve início com uma oração inicial refletindo o tema da Campanha da Fraternidade de 2011: “Fraternidade e vida no planeta”. Logo após houve um momento de reflexão sobre algumas frases de autoria de pessoas que também se preocupavam com a vida do planeta como, por exemplo, Chico Xavier. Em seguida, realizou-se um debate sobre o Meio Ambiente e foram apresentadas algumas propostas de como nós poderíamos preservar a nossa irmã terra e assim foi concluída a roda de diálogo com a participação dos irmãos da fraternidade.    
Jufra de Zé Doca
JUFRA DE LAGO DA PEDRA E BOM LUGAR

As fraternidades Santa Rosa de Viterbo da cidade de Lago da Pedra e Sagrado Coração de Jesus da cidade de Bom Lugar se reuniram e promoveram um luau com o objetivo de refletir a temática da II Jornada Franciscana deste ano. O luau iniciou com uma Oração em reflexão sobre as catástrofes que o meio ambiente está sofrendo e, de modo especial, a Amazônia que aos poucos está sendo destruída pelo homem, que faz dela uma “mercadoria qualquer”. Logo após a Oração houve um momento de partilha e em seguida a animação do luau para todos os participantes com músicas referentes ao meio ambiente.

JUFRA DE BACABAL
A fraternidade local preparou um Luau fraterno na sede da OFS com o objetivo de refletir sobre a II Jornada Franciscana e a sua temática, e aproveitando o momento arrecadaram alimentos para doar a uma instituição carente na cidade vizinha. Na realização do luau socializaram e confraternizaram juntos sem perder o foco. Além disso, fizeram um lanche fraterno com frutos e sucos naturais.
Fraternidades de Bacabal

JUFRA DE SÃO LUÍS
No dia 10 de dezembro todas as fraternidades da JUFRA de São Luís se reuniram na praia da Litorânea para a realização de um Luau a fim de discutir o tema da II Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos. Iniciou-se com uma oração reflexiva sobre o meio ambiente e, em seguida, um momento de animação e dinâmica. Para debater o tema, foram distribuídas frases e cada um pôde comentá-las tendo apenas 30 segundos. Assim, todos os participantes deram uma pequena contribuição. Finalizou-se o Luau com um piquenique de frutas e muita animação.


Jufra de São Luís
São Francisco já na sua época compreendia como era importante a preservação do meio ambiente. Desta forma, quando destruímos, desrespeitamos a natureza fazemos ações contra a nossa própria família. Como ele mesmo declarava: o sol, a lua, as estrelas, a mãe terra e todas as criaturas e elementos da natureza são meus irmãos e minhas irmãs.


Fraternalmente,
Sandalene Braga
Subsecretária Regional de Comunicação, Escrituração e Arquivo






Rádio Vaticana, emissora de rádio da Santa Sé, divulga Jornada da JUFRA do Brasil pelos Direitos Humanos

 Clique AQUI e veja a matéria no site da Rádio Vaticana.

Jovens Franciscanos em Jornada Nacional pelos Direitos Humanos

São Paulo (RV) - A partir desta quinta-feira, 1º de dezembro, até o dia 10, a Juventude Franciscana (JUFRA) do Brasil estará realizando a 2ª Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos. A Jornada é coordenada pelas Subsecretarias Nacional, Regionais e Locais de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação (DHJUPIC) da JUFRA, e ocorre na primeira semana de dezembro, culminado com o Dia Universal dos Direitos Humanos (10/12).

Na Jornada de 2011, a JUFRA do Brasil tem como objetivo geral: Proporcionar a construção de estratégias de atuação, a partir dos desafios da realidade local, a fim de capacitar lideranças juvenis, estimulando o potencial criativo e multiplicador e visando provocar mudanças na realidade das comunidades locais, na perspectiva da Justiça Sócio-Ambiental.

Retomando as reflexões da Campanha da Fraternidade-2011, a Jornada tem como tema: “Juventude e Justiça Sócio-Ambiental” e como lema: “Quanto vale esse progre$$o?”.

Sendo assim, possui como objetivos específicos: 1) Contribuir para a informação dos/as jovens sobre as causas e conseqüências do aquecimento global e das mudanças climáticas; 2) Promover a articulação entre realidade sócio-ambiental local e global, visando o empoderamento juvenil para uma ação ética, social e política permanente e articulada; e 3) Possibilitar o debate e a participação das Fraternidades locais nos processos da Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável-2012 e da Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental.

O material da Jornada conta com um cartaz e uma cartilha, com diversos textos e informações que ajudarão os jovens da JUFRA a refletirem sobre a realidade sócio-econômica e ambiental atual e realizarem ações que visem a construção de outras práticas de convivência em sociedade e com a natureza.

Entre os dez dias da Jornada, as Fraternidades Locais da JUFRA estarão mobilizando-se em diversas atividades promovidas por elas mesmas ou por entidades parceiras. Encontros de formação, celebrações, gincanas, visitas solidárias, refeições fraternas e caminhadas são algumas das atividades previstas, de acordo com a realidade do lugar que a própria Fraternidade Local está inserida, mas sem fechar-se exclusivamente ao seu lugar social.

As atividades serão divulgadas nos blogs nacionais e regionais da JUFRA, com evidência no Site Nacional da JUFRA do Brasil: www.jufrabrasil.org e no Blog da Subsecretaria Nacional de DHJUPIC: www.dhjupic.blogspot.com, onde constarão fotos e relatos das atividades realizadas.

A JUFRA do Brasil entende que suas Fraternidades devem ser cada vez mais franciscanas, vivas, jovens e chamadas à missão, à evangelização e à transformação, e por isso quer viver o Evangelho a partir de atitudes corajosas que promovam a Paz e o Bem. (CM)



 

2ª Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos

*Objetivo Geral:
Proporcionar a construção de estratégias de atuação, a partir dos desafios da realidade local, a fim de capacitar lideranças juvenis, estimulando o potencial criativo e multiplicador, visando provocar mudanças na realidade das comunidades locais, na perspectiva da Justiça Sócio-Ambiental.

*Objetivos Específicos:
1) Contribuir para a informação dos/as jovens sobre as causas e conseqüências do aquecimento global e das mudanças climáticas;
2) Promover a articulação entre realidade sócio-ambiental local e global, visando o empoderamento juvenil para uma ação ética, social e política permanente e articulada;
3) Possibilitar o debate e a participação das Fraternidades locais nos processos da Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável-2012 e da Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental;

*O quê e como fazer:
Cada Fraternidade Local escolherá um ou mais dias, entre 01 e 10 de dezembro, para organizar alguma(s) atividade(s) como parte integrante da Jornada, por exemplo: Encontro de formação, Celebração, Noite cultural, Vigília de oração e reflexão, Luau, Caminhada de mobilização, Seminário, Roda de diálogo, Conferência, Refeição fraterna, Exposição fotográfica, CINE-JUFRA, Visitas em escolas, presídios, comunidades de periferias, acampamentos de trabalhadores/as rurais, hospitais, asilos, etc... Sempre envolvendo e tratando as questões referentes ao tema e lema nacionais, as atividades da Jornada serão preparadas de acordo com a realidade do lugar que a Fraternidade local está inserida, mas sem fechar-se em exclusivo ao seu lugar social.

*Baixe a CARTILHA e organize a Jornada na sua Fraternidade Local;

*Baixe o CARTAZ e divulgue as ações da Jornada da sua Fraternidade Local;

*MEMÓRIA da 1ª Jornada (2010);

"Bem feliz é como estou aqui, por isso VAMOS MELHORAR ESSE MUNDÃO!!!"

Sandalene Assunção Braga
Subsecretária Regional de Comunicação, Escrituração e Arquivo


 
Fraternidade Irmã Clara - Bom Jardim/MA

A Juventude Franciscana do Maranhão contribui com sua parcela pela 17ª edição do Grito dos Excluídos que teve como tem: VIDA EM PRIMEIRO LUGAR e o lema: PELA VIDA GRITA A TERRA, POR DIREITO TODOS NÓS! As atividades e celebrações foram realizadas em algumas fraternidades na qual contou com as participações do povo de Deus.

Parabéns a todas as fraternidades que contribuíram para essa maravilhosa manifestação popular independentemente da situação.
Paz e Bem!

Therlianes dos Santos da Silva
Subsecretária Regional de DHJUPIC



CARTAZ DO GRITO DOS EXCLUÍDOS 2011





 GRITO DOS EXCLUÍDOS

O QUE É ?
O grito é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, Sempre aberto e plural de pessoas, grupos, igrejas,entidades,e movimentos sociais  comprometidos com a causas dos excluídos.

QUAL SEU OBJETIVO?
O grito tem como objetivo geral anunciar, em diferentes espaços e manifestações populares, sinais de esperança com perspectiva de transformação através da unidade, organização e das lutas populares.

POR QUE O DIA 7 DE SETEMBRO?
O dia da pátria além de um dia de festa e celebração, vai se tornando também em um dia de consciência politica de luta por uma nova ordem nacional e mundial. É um dia de sair as ruas comemorar refletir, reivindicar.


COMO É REALIZADA AS MANIFESTAÇÕES DO GRITO?
  • As manifestações são múltiplas e variadas, de acordo com a criatividade dos envolvidos: 
  •  Caminhadas, desfiles;
  • Celebrações especiais, romarias;
  • Atos públicos, procissão;
  • Pré-gritos, cursos;
  • Seminários, palestras.
Meus irmãos e minhas irmãs, vamos nos organizar para protagonizarmos um grande evento mostrando que a JUFRA está ligada nos fatos da sociedade e em defesa da mãe natureza e de todas as formas de vida de nosso planeta.
Grande abraço... Paz e Bem!
Therlianes dos Santos da Silva
Subsecretária Regional de DHJUPIC

A criação geme em dores de parto.
Irmãos e Irmãs,
Saudações de Paz e Bem!

Vivemos cada vez mais em situações de violência e de insegurança, na cidade e no campo o nosso povo continua clamando para que seja reconhecida a dignidade de cada cidadão e os direitos básicos da vida: terra para plantar, moradia, saúde e educação.

Escutemos o gemido do cerrado e da floresta martirizados pelo o avanço do agronegócio. Reflitamos sobre as violências contra as águas dos nossos rios, mananciais e lençóis freáticos assoados e contaminados.

A água, sangue da terra, está sendo destruída, poluída, privatizada e tratada como uma mercadoria. O clima é também ameaçado pelo o aquecimento global.

Não podemos pensar que a transformação da sociedade possa acontecer só apartir dos governos; devemos ao contrario, apostar, mais uma vez na capacidade da sociedade com participação das nossas fraternidades, apartir da nossa subsecretaria de DIREITOS HUMANOS, JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO, de colaborar na reedificação de políticas publicas, que respondam as urgentes necessidades do povo e de nossos biomas.

Precisamos rezar, refletir e agir para estarem responsavelmente presentes na luta por um mundo mais fraterno, justo e digno.

Fraternalmente,

Therlianes dos Santos da Silva
Subsecretária Regional de DHJUPIC



SÃO FRANCISCO: DIALOGANDO COM A MÃ NATUREZA



São Francisco e a Mãe Natureza
São Francisco de Assis, o pai da ecologia andava pela trilha da floresta e aproveitou para dialogar com a Mãe-Natureza. Pelo caminho, ia estabelecendo uma comunicação com seus habitantes. Assim, a primeira a ser encontrada, foi a minhoca.

- Bom dia Dona Minhoca, o que faz aí no meio desta terra?

- Eu, respondeu Dona Minhoca, estou arejando e fertilizando-a para que ela seja mais produtiva; muito bem, dona minhoca,

- Você faz parte do elo da cadeia. – disse São Francisco.

Continuando a caminhada, mais adiante, encontrou um sapo.

- Mas o que faz o sapo a pular aqui e ali com esta boca tão grande?

- Bem, São Francisco, eu me alimento de gafanhotos e outros insetos, porque, se eles aumentam muito, vão destruir a lavoura dos agricultores – disse o sapo.

- Você também é parte da cadeia – disse Chico.

Mais adiante, percorrendo a trilha da floresta, deu com uma colméia no buraco de uma árvore.

- Mas que beleza, minhas amigas abelhinhas, estão fabricando mel?

- Não só o mel, mas também polinizamos as flores, para que haja frutos e grãos para alimentar a humanidade. – disse o Santo.

Continuando a caminhada, Francisco foi encontrar uma mina de água cristalina. Matou a sede, banhou o rosto e perguntou:

- O que faz Dona Mina com este filetinho de água, perdida nessa imensa floresta?

- Bem, sou pequena, mas com as outras minhas irmãs juntas, formamos um riacho, juntando com os outros riachos formamos um rio que é útil para a vida na terra; para os animais, vegetais e os seres humanos.

- Você é importante no elo da cadeia – disse Francisco.

Olhando para o céu, Francisco viu um Falcão, com suas garras preparando para apoderar-se de uma presa.

- Seu Falcão, desça até aqui, vamos conversar um pouco? – Parece que está prestes a matar alguma coisa?

- Francisco, disse o Falcão, quando estou com fome, costumo pegar uns ratos que transmitem doenças aos seres humanos e destroem seus alimentos armazenados, portanto, estou fazendo a minha parte.

São Francisco já estava exausto, parou para descansar um pouco à beira de um riacho. Aproveitou para conversar com as plantas da beira.

- Trapoirabinha, você e suas companheiras ervazinhas, que têm feito de bom para a Mãe Natureza?

- Nós alimentamos os peixes com nossas folhas, servimos de abrigo para a desova e não deixamos que Dona Água ande muito depressa.

- Parabéns, vocês também, fazem parte do elo da cadeia falou Chico.

Depois de horas pela floresta, Francisco resolveu dormir à sombra de um grande Ipê. Quando acordou, ficou admirado com a majestade daquela árvore, onde o sol filtrava seus raios por entre os galhos de sua copa.

- Seu Ipê, o Senhor, tão quietinho aí, qual a sua contribuição para os seres viventes da terra?

- Francisco, falou o Ipê – agora mesmo você está descansando sob minha sombra, respirando oxigênio que elimino de minhas folhas e absorvendo o CO² que contribui para o aquecimento global, quando está acima do normal. Eu e minhas companheiras, juntas, ainda, ajudamos no controle das chuvas, dos ventos e da erosão e não deixamos a água acabar. Como vê, eu sirvo para muitas outras coisas.

Francisco levantou, parabenizou e abençoou o Ipê pelo seu desempenho. Daí a instantes, o tempo mudou, armou-se uma chuva que caiu torrencialmente. Os pingos cristalinos batiam nas folhas, que resvalavam para o chão, infiltravam pelas raízes, umedeciam o solo, davam vida às plantas e aumentavam os fluxos d’água nos riachos. Enquanto isso, a minhoca continuava sua tarefa, o sapo a pegar insetos, o falcão a cortar o espaço em busca de mais uma presa, as ervazinhas a proteger o riacho e os peixes, o Ipê lá no topo da floresta, a portar-se como um guardião inglês em defesa do castelo.

E assim, a harmonia continuou a reinar no ecossistema porque CADA ELO DA CADEIA FOI UM PASSO PARA A PERFEIÇÃO.

São Francisco, o santo da Ecologia, olhou mais uma vez para a floresta, abençoou-a e disse inspirado no mestre: Bem aventuradas sejam todas as Minas, todos os Riachos, todos os Rios, todas as Minhocas, todas as Abelhas, todos os Sapos, todos os Falcões, todos os Ipês, as Ervas Daninhas, a chuva que cai no solo e o ar que respiramos, porque deles depende a humanidade para merecer o reino dos céus.

Regionais da JUFRA do Brasil realizam 1ª reunião on-line para discutir e planejar a Subsecretaria de DHJUPIC

Na noite do sábado, 16/10, irmãs e irmãos representantes de nove Regionais da JUFRA do Brasil, totalizando doze estados, realizamos a 1ª reunião on-line para debater, avaliar e encaminhar o serviço de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação.

A reunião durou duas horas e meia e foi coordenada por mim, Elson Matias (Subsecretário Nacional de DHJUPIC da JUFRA do Brasil), contando com a participação dos/as seguintes irmãos/as e seus respectivos Regionais: Alef (Sudeste 3 – São Paulo), Thiago (Nordeste A3 – Rio Grande do Norte e Paraíba), Tiago (Bahia Sul), Andressa (Sul 3 – Rio Grande do Sul), Gleice (Sul 1 – Paraná), Mariana (Nordeste B1 – Pernambuco e Alagoas), Wolney (Nordeste B2 – Sergipe), Degenilson (Nordeste A1 – Maranhão), Wanley (Nordeste A2 – Ceará e Piauí) e Marcus (Nordeste A2 – Ceará e Piauí).

Após a apresentação de cada um/a dos/as participantes, os/as representantes dos Regionais partilharam a caminhada do serviço de DHJUPIC nas Fraternidades Regionais e Locais, onde constamos as atividades já realizadas, lamentamos o ainda pouco desempenho deste serviço e sonhamos com muitas propostas e projetos, que vamos encaminhar posteriormente em relatório para os Regionais.

Prosseguimos então avaliando os materiais já disponíveis pela Subsecretaria Nacional de DHJUPIC, por exemplo, os três panfletos temáticos e o Blog Nacional (http://www.dhjupic.blogspot.com/), mas avaliamos que o meio mais eficaz e produtivo para realizarmos este serviço é, sem dúvida, a articulação com as outras subsecretarias, em especial a de Formação, a de Ação Evangelizadora e a de Infância, Micro, Mini-Franciscanos, em todos os âmbitos, Locais, Regionais e Nacional. Esta parceria acontece, por exemplo, na publicação dos Cadernos Nacionais de Formação da JUFRA do Brasil, nas Campanhas da Fraternidade da Igreja no Brasil, e no Grito dos/as Excluídos/as, atividades estas onde a temática do DHJUPIC entra com evidência.

Encerramos rezando juntos/as, abençoando um/a ao outro/a e marcando a próxima reunião para o domingo, 24/10, as 20:00, e a pauta principal será a escolha das prioridades nacionais do serviço de DHJUPIC para o triênio 2010/2013 e a preparação da programação nacional para as ações locais em torno do dia 10 de dezembro (Dia Universal dos Direitos Humanos).

A experiência de reunião on-line vem ocorrendo também com o Secretariado Fraterno Nacional e com o Coletivo Nacional de Formação, como forma de manter o contato, partilhar as experiências e informações e encaminhar a vida da Fraternidade Nacional da JUFRA do Brasil, vencendo as distâncias e barreiras deste país continental.

Por tudo isso, peçamos a Deus que, com a força do Espírito, tenhamos ânimo, fé, coragem, gratuidade e sabedoria, prosseguindo no caminho de nosso irmão Jesus Cristo, para que, um dia, juntos/as, o escutemos dizer: “Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo.” (Mt 25,34)


Elson Matias
Sub Nacional de DHJUPIC da JUFRA do Brasil




























Baixe a série de Panfletos de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação (DHJUPIC), clicando AQUI:


 



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A/C: Fraternidades Regionais e Locais da JUFRA e OFS

Assunto: Apoio e Participação no 16º Grito dos/as Excluídos/as e Plebiscito Popular Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra.


“Eu vi muito bem a miséria do meu povo (...). Ouvi o seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos. Por isso, desci para libertá-lo (...) e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel (...).”
(Êxodo 3, 7-8).


Santa Rita/PB, 30 de julho de 2010.

Irmãs e irmãos da JUFRA e OFS do Brasil,
Paz e Bem,

Constituindo-se um espaço de animação, profecia e manifestação popular, carregado de simbolismo, sempre aberto e plural, e com o objetivo de chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social do Povo Brasileiro, há 16 anos as Pastorais Sociais e movimentos populares, com o apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), vem organizando na Semana da Pátria ( 01 a 07 de setembro) o Grito dos/as Excluídos/as.

As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.

Excepcionalmente, nos anos de 2000, 2002 e 2007, o Grito foi realizado em conjunto com Plebiscitos Populares, o primeiro sobre a dívida externa, o segundo sobre a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) e o terceiro sobre a anulação do leilão da Companhia Vale do Rio Doce. Estas foram iniciativas das mais bem sucedidas em termos de organização e participação popular, envolvendo mais de 120 mil voluntárias/os, militantes e lideranças, ocorrendo em todos os estados e em mais de 3 mil municípios, levando às urnas, respectivamente, acima de 6, de 10 e de 3 milhões de votantes.

Neste ano, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade de 2010 “Economia e Vida”, o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, juntamente com o Grito dos/as Excluídos/as e a Assembleia Popular, com o apoio oficial do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) e da CNBB (carta em anexo), assumiu a realização de um 4º plebiscito nacional, é o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, onde responderemos as seguintes perguntas: 1) “Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho?” e 2) “Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?”

A realização e o sucesso do Grito e do Plebiscito dependem única e exclusivamente da participação e do empenho de cada pessoa, de cada entidade, organização e pastoral, uma vez que não existe nenhum apoio público e da mídia. Representa a força e a determinação de quem acredita em que algo pode ser feito para corrigir esta absurda concentração de terras que acaba por excluir milhões de famílias de terem seus direitos protegidos.

Portanto, convocamos todas as Fraternidades Locais e Regionais da JUFRA e da OFS a se empenharem na realização do 16º Grito dos/as Excluídos/as, que tem como lema: “Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular”, e no Plebiscito Popular Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra.

É importante que cada irmã e irmão fale, comente e divulgue, também pela internet e redes sociais (orkut, twitter), o Grito e o Plebiscito para seus amigos/as, sua família e colegas de trabalho e que cada Fraternidade integre-se aos comitês populares locais ou estaduais que estão organizando o Grito e o Plebiscito, e onde não existe comitê, que a própria Fraternidade se mobilize para criar.

E, na Semana da Pátria, junto com o Grito dos/as Excluídos/as, que as irmãs e irmãos intensifiquem a divulgação, ajudem a organizar os locais de votação, participem de alguma mesa de votação, VOTEM e assinem o abaixo-assinado que será levado ao Congresso Nacional para que seja votada uma emenda constitucional que determine um limite ao tamanho das propriedades.

Muitas informações e materiais podem ser encontrados em: http://www.gritodosexcluidos.org/ e http://www.limitedaterra.org.br/ , como jornais, panfletos, cartazes, cartilhas, cédulas de votação, abaixo-assinado, etc, que seguem em anexo. Procurem e se articulem com os Regionais da CNBB, com as Pastorais Sociais (principalmente a CPT – Comissão Pastoral da Terra), com as Pastorais de Juventude, e com os diversos movimentos sociais e populares, para que possamos mostrar a cara da JUFRA e da OFS do Brasil.

Por fim, ficamos à disposição de todas e todos para contribuir no que for preciso, e não se esqueçam de acompanhar e, principalmente, nos enviar notícias para publicarmos nos nossos Blogs nacionais: http://www.jufrabrasil.blogspot.com/ e o nosso http://www.dhjupic.blogspot.com/

Que o Deus da Vida, que inspirou Francisco de Assis a chamar a Terra de Irmã e Mãe, ilumine e ajude cada irmã e irmão a ser, como pediu nosso XIV CONJUFRA, “Jufrista como protagonista de sua própria história”.


Fraternalmente,


Emanuelson Matias de Lima
Subsecretário Nacional de DHJUPIC da JUFRA do Brasil


Wigna Jales de Lira
Animadora Fraterna Nacional para a JUFRA do Brasil




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